quarta-feira, 10 de abril de 2013

E quem foi que disse que tem que ser perfeito?

Foi a pergunta que me fiz hoje, olhando para o blog abandonado e com teias de aranha...
É verdade que o criei especificamente para atender a uma necessidade do momento, pois os clientes me cobravam um espaço onde pudessem ler maiores detalhes sobre o Fogo Sagrado, já que eles fazem, amam, retornam, mas dizem que não sabem explicar, e que quando indicam para os amigos acabam engasgando quando estes pedem mais detalhes.
Então lá fui eu.
Criei o blog com muitas dificuldades e, verdade seja dita, com a ajuda do Santo Google, pois não tinha a menor ideia de como criar um e  muito menos mexer nele... Ficou pronto e atendeu a sua função inicial, mas percebo também que está subutilizado e isso  me incomoda.
Não tenho muito tempo disponível, mas por outro lado, somos nós que fazemos o nosso tempo e definimos as prioridades, e em tempos de Saturno em Escorpião - meu signo solar - tenho questionado ainda mais o que faço com o meu, o que tenho que manter, ceifar, começar ou recomeçar...
Então voltei aqui e fiquei olhando para ele, quietinha. Acabei me dando conta de que sempre emperro quando tento alimentá-lo porque tenho várias ideias, mas fico confusa em decidir como começar e adio, deixando para outro momento. Quero tanto que fique tudo lindo e perfeito que acabo desistindo à menor ameaça de não ficar do jeito que imagino... E por que não começar falando sobre isso?

A autocrítica é, de fato, algo super positivo e que nos ajuda a evoluir desde que vibre em níveis saudáveis. Mas quando ela começa a te impedir de realizar algo por medo de errar ou de não ficar perfeito, é hora de respirar bem fundo e enfrentá-la, senão acaba virando um carrasco dos mais poderosos... A crítica negativa só observa os defeitos e falhas, passando ao largo do lado bom que também está presente. Sim, porque tudo tem um lado bom e outro nem tanto, né... E o lado bom, definitivamente, é ousar, ex-pe-ri-men-tar! Quem nunca erra? E o bom de errar (tudo tem dois lados, lembra?) é aprender e evoluir com o erro, ora bolas! Principalmente no quesito "não se cobrar tanto", não pensar tanto e arriscar mais, sentir e viver. Você acha isso pouco? Estamos aqui para isso, afinal!
Só evoluímos nos relacionando, trocando com o outro e se você paralisa o seu movimento com medo de não ser perfeito e consequentemente, aceito, paralisa também o movimento da vida dentro de você. E quem foi que disse que para ser aceito, precisa ser perfeito? Quem gosta do tipo perfeitinho, exatinho, chatinho e também cricri?
Pessoas "perfeitas" conseguem uma coisa com "perfeição": ficarem perfeitamente sozinhas.

Essa reflexão me estimulou a aproveitar as lições que o Mr. Google me deu e me divertir com o meu blog. Vou compartilhar nele o que penso, sinto e vivencio por aí. Não, não sou perfeita, mas sou bastante comprometida com o meu desejo de evolução e saibam que tudo que lerem aqui estarei repetindo para mim mesma. As críticas são bem-vindas, de preferência com respeito e intenção amorosa, que é melhor ainda. Afinal, quem não gosta de um cuidado? :)

Aqui http://www.humaniversidade.com.br/pare_de_se_julgar.htm, você lê um texto ótimo, do Osho, que fala sobre a crítica, julgamento e aceitação. E aproveito para citar algumas essências florais que nos ajudam a trabalhar a crítica de forma positiva, como a Beech, do sistema floral de Bach; a Calêndula, do sistema da Califórnia e a Mirabilis, de Minas.
Se identificou? Converse com a sua terapeuta floral sobre elas para incluí-las na sua fórmula floral, pois funcionam muito bem numa sinergia com outras essências.
Beijo grande!

As flores não são lindas?


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